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No ano de 1929, Maximiliano Vicentin, motivado pela queda do preço da erva mate, foi obrigado a cerrar as portas de sua casa comercial no Rio Capivari, próximo à Campina de Simão. Infiltrou-se pelo sertão, organizou um grupo de 15 homens, entrou por Santa Maria e instalou acampamento no dia 19 de Março em São José para plantar e criar suínos. No dia seguinte, ele e seu grupo de homens continuaram abrindo picadas e aproveitavam as ocorrências corriqueiras do trajeto para dar nomes aos locais por onde passavam. Assim nasceram os lugarejos, Pinhal do Corvo, Queixo da Anta, Rio Guaraipó, Queixo de Tatêto, Saga Funda e finalmente, no dia 25 de março de 1929, rompeu as matas virgens da região onde teve início o povoado que mais tarde se tornaria sede do município de Palmital. Nome dado devido à grande quantidade de palmito existente na região.
O município de Palmital é uma cidade de muitas belezas naturais, localizada na região centro-oeste do estado do Paraná, com uma população estimada conforme dados do IBGE (2021), de aproximadamente 12.755 habitantes. Tem 817,647 km² de área total. De clima subtropical, possui belezas naturais como cachoeiras, grutas e cavernas, porém pouco exploradas turisticamente. Sua colonização baseou-se na exploração vegetal de madeira e erva-mate por imigrantes italianos e ucranianos, que até hoje mantêm vivos os costumes típicos, religiosos, culinários e culturais.
Praticamente não se pode mais falar da fauna Palmitalense, com abundância e variedade que existia antigamente, agora em vias de extinção, decorrentes do processo de ocupação do homem, quando começou a ocupar sistematicamente o espaço, desbravando as matas, “habitat” dos animais silvestres. Gradativamente, as espécies diminuíram, concorrendo para isso não só o desmatamento, mas também, da caça amadorista, a pesca predatória e a poluição ambiental. Hoje a fauna silvestre vem se recuperando graças a consciência preservacionista dos proprietários rurais. Em Palmital encontram-se diversas espécies de animais selvagens, tais como bugios, tamanduás, raposas, cachorro-do-mato, ratões-do-banhado, lebres, veados, pacas, tatus, tatetos, capivaras, ouriços, quase todas essas espécies raríssimas. Por incrível que pareça, apesar da caça indiscriminada, ainda há grande número de aves representadas por azulões, saracuras, tucanos, sangue de boi (raríssimo), entre outros. Para conservação da fauna no município, a caça é proibida em todas as épocas do ano e a pesca é regulamentada. Encontra-se no território, o curso de diversos rios, sendo os principais: Piquiri, Cantú, Logrador, Jaguatirica entre muitos outros que enriquecem o solo Palmitalense.
A economia está pautada basicamente na agropecuária. Tem-se como destaque desde o início da colonização a extração de erva-mate e o cultivo de milho, fatos pelo qual já é tradição a Festa do Milho que é realizada no município todos os anos. Atualmente a agricultura é diversificada destacando-se entre outros o crescente cultivo de amora para a criação do bicho-da-seda uma vez que é produzido casulos de seda de excelente qualidade. Outra atividade de grande importância econômica além da crescente produção de milho e soja e que merece destaque é a pecuária, possuindo gado de corte e de leite de reconhecido padrão genético e produtivo, a suinocultura também demonstra pujante crescimento. Os agricultores estão organizados em 33 associações de produtores rurais, onde buscam coletivamente, com o apoio do município, as alternativas de produção.
Não deixe de conhecer esse pedacinho de Paraná, cheio de riquezas, formosura e encanto. Visite e permita que Palmital ganhe um lugar no seu coração.
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